quinta-feira, dezembro 20, 2012

Faculdade de Biotecnologia informa!

Estão abertas as inscrições para o Concurso Público de Provas e Títulos para o cargo de Professor Adjunto do quadro permanente da Faculdade de Biotecnologia, nos temas: "Gestão de Negócios em Biotecnologia e Propriedade Intelectual" e "Estatística Aplicada".

Edital: http://www.ceps.ufpa.br/daves/docentes_ufpa_2011_1/todo/aberto/edital%20224-2012/Edital/Edital%20224-2012.pdf


As inscrições serão realizadas na página do CEPS:http://www.ceps.ufpa.br/daves/docentes_ufpa_2011_1/todo/aberto/index.php

terça-feira, dezembro 11, 2012

"A biotecnologia deixou de ser uma ciência maluca...."


Ontem eu tava folheando uma IstoÉ e meio por acaso achei essa reportagem que vale a pena compartilhar com vocês. Apesar de ainda ser uma carreira obscura, as oportunidades para o biotecnólogo vêm aparecendo por aí. Fiquem de olho, e não percam as oportunidades! :)
A VEZ DA CIÊNCIA
Nunca houve tanta preocupação no Brasil em formar cientistas. Prova disso é o envio de 101 mil estudantes brasileiros para universidades estrangeiras até 2015 pelo programa federal Ciência sem Fronteira. Em paralelo a esse avanço, foi anunciada, em março, a criação da Bionovis, primeira indústria nacional especializada na fabricação de medicamentos biológicos (desenvolvidos a partir de células vivas). A farmacêutica está de olho em um lucrativo mercado, potencializado pelo fim da patente de sete medicamentos destinados ao tratamento de doenças complexas, como cânceres e artrite reumatoide. Hoje, todos esses fármacos vêm de fora. “Vamos começar a contratar em breve, mas ainda não existe no Brasil profissional com formação para trabalhar com essa área”, diz o presidente da Bionovis, Odair Finotti. Por isso, junto à criação da indústria, será construído um instituto para qualificar a mão de obra.
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FUTURO
O farmacêutico Wendel, 31 anos, resolveu investir na área de biotecnologia
Hoje, a maioria dos que atuam na área, no Brasil, vem de outros cursos, como farmácia e biologia. São menos de 30 as universidades que ofertam a graduação em biotecnologia no País. “Fiz curso de farmácia e depois, no mestrado, é que me aproximei da área de biotecnologia”, diz Wendel de Oliveira, 31 anos, diretor-executivo da Editec, empresa dedicada à produção de alimentos livres de um aminoácido chamado fenilalanina, usado para a alimentação de crianças com uma rara sensibilidade a essa substância. Oliveira e seus sócios também preveem para os próximos anos a primeira fábrica brasileira do produto, hoje importado do Exterior. “Tive muitas propostas para trabalhar com pesquisa e desenvolvimento na indústria farmacêutica, mas resolvi ser empreendedor”, conta. Projetos como o de Oliveira e da Bionovis devem se tornar comuns nos próximos anos. “A biotecnologia deixou de ser uma ciência maluca para se tornar parte da vida das pessoas”, avalia Eduardo Emrich, diretor-presidente da Biominas, rede que financia o projeto de Oliveira.
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Fotos: Masao Goto Filho / Ag. IstoÉ; Adriano Machado; Kelsen Fernandes; Rodrigo Castro; Victor Schwaner/Odin